terça-feira, 10 de agosto de 2010

JOSEFINA DE PAIVA SILVA / BELMIRO



CORAÇÃO DE PEDRA
(Josefina de Paiva Silva / Belmiro)






Sou um homem diferente que não penso em nada
Jamais amei na vida jamais tive morada
Reconheço um grande erro sou errado até o fim
Não penso em comentários do que falam sobre mim

Tenho um coração de pedra não me considero vencido
Nunca soube o que é amar para não ser destruído
O dinheiro vale mais porque amigo não tem
Meu amor é só de mãe que do filho só quer bem

Coração de pedra em meu peito levarei
Levarei também orgulho desta terra onde pisei
Não quero deixar notícias dos lugares que passei
Não escrevo em minha campa
Lembranças não deixarei.

Coração de pedra em meu peito levarei
Levarei também orgulho desta terra onde pisei
Não quero deixar notícias dos lugares que passei
Não escrevo em minha campa
Lembranças não deixarei.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

SEBASTIÃO ALVES DA CUNHA / EUCLIDES PEREIRA RANGEL



BONECA COBIÇADA
(Sebastião Alves da Cunha – o Bia; e Euclides Pereira Rangel – o Bolinha)
{1956}


Quando eu te conheci
Do amor desiludida
Fiz tudo e consegui
Dar vida à tua vida

Dois meses de aventura
O nosso amor viveu
Dois meses com ternura
Beijei os lábios teus

Porém eu já sabia
Que perto estava o fim
Pois tu não conseguias
Viver só para mim

Eu poderei morrer
Mas os meus versos não
Minha voz hás de ouvir
Ferindo o coração

Boneca cobiçada
Das noites de sereno
Teu corpo não tem dono
Teus lábios tem veneno

Se queres que eu sofra
É grande o teu engano
Pois olha nos meus olhos
Vê que não estou chorando


Porém eu já sabia
Que perto estava o fim
Pois tu não conseguias
Viver só para mim

Eu poderei morrer
Mas os meus versos não
Minha voz hás de ouvir
Ferindo o coração

Boneca cobiçada
Das noites de sereno
Teu corpo não tem dono
Teus lábios tem veneno

Se queres que eu sofra
É grande o teu engano
Pois olha nos meus olhos
Vê que não estou chorando






Sobre Sebastião Alves da Cunha – o Bia: Sebastião Alves da Cunha, o Sabiá e, posteriormente, o Biá, nasceu em Coromandel-MG em 1927 e faleceu em São Paulo-SP no dia 02/09/2006.

Sobre Euclides Pereira Rangel – o Bolinha clique
http://www.dicionariompb.com.br/bolinha/dados-artisticos

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

PENINHA



Era uma brincadeira
(Peninha)



Tudo era apenas uma brincadeira
e foi crescendo, crescendo me absorvendo
e de repente eu me vi assim completamente
seu
vi a minha força amarrada no seu passo
vi que sem você não tem caminho eu não me
acho
vi um grande amor gritar dentro de mim como
eu sonhei
um dia

Quando o meu mundo era mais mundo e todo
mundo
admitia
Uma mudança muito estranha, mais pureza,
mais carinho,
mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar

Quando a canção se fez mais forte, mais
Sentida
Quando a poesia fez folia em minha
vida
Você veio me contar dessa paixão inesperada
por outra
pessoa

Mas não tem revolta não
Eu só quero que você se encontre
Ter saudade até que é bom
é melhor que caminhar vazio
A esperança é um dom que eu tenho em mim
(eu tenho
sim)

Não tem desespero, não
Você me ensinou milhões de coisas
Tem um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz

Quando o meu mundo era mais mundo e todo
mundo
admitia
Uma mudança muito estranha, mais pureza,
mais carinho,
mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar

Quando a canção se fez mais forte, mais
Sentida
Quando a poesia fez folia em minha
vida
Você veio me contar dessa paixão inesperada
por outra
pessoa

Mas não tem revolta não
Eu só quero que você se encontre
Ter saudade até que é bom
é melhor que caminhar vazio
A esperança é um dom que eu tenho em mim
(eu tenho
sim)

Não tem desespero, não
Você me ensinou milhões de coisas
Tem um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz





Sobre Peninha clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aroldo_Alves_Sobrinho

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BARÃO DE ITARARÉ



Nunca esquecer do que disse o Barão:


"O Que se leva dessa vida é a vida que se leva".

"Calça é coisa que se bota e bota é coisa que se calça".

“Comer até adoecer, beber até sarar”.

“As mulheres de certa idade não têm idade certa”.

“Para as mulheres os velhos são de duas categorias: os insuportáveis e os ricos”.





Itararé, Barão de. Máximas e Mínimas do Barão de Itararé. Seleção e organização Afonso Félix de Souza. Apresentação de Jorge Amado. 2q. ed. Rio de Janeiro: Record, 1986.

Sobre o Barão clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bar%C3%A3o_de_Itarar%C3%A9